março 2018

Fake News x Portais Pagos

Fake News x Portais Pagos

Fake news: como é possível combater essa onda de notícias falsas que invadem as redes sociais?!

Se você é uma pessoa que está com certa frequência nas redes sociais, provavelmente já ouviu falar do termo fake news. Como o próprio nome em traduzir diz, o termo trata de “notícias falsas”. Aquela notícia que você recebe que, quando vai ver, não condiz com a realidade.

As redes sociais são consideradas umas das maiores repercussoras das fake news. Com a possibilidade de compartilhamento, elas podem se tornar virais, às vezes até mais que as notícias verdadeiras.

Mas, por que isso acontece? Geralmente, essas notícias são feitas com o intuito de causar algum tipo de identificação, revolta, comoção de um modo geral – seja positiva ou negativa. Esse tipo de reação faz com que haja mais intensidade no compartilhamento. Em resumo, elas são feitas para viralizar.

Outro grande problema encontrado com as fake news é o fato de que muitas pessoas acabam compartilhando essas notícias sem ao menos checar a veracidade das informações. Com isso, temos uma bola de neve, pois mais pessoas recebem a notícia de seus amigos e, como ela é feita para ser viralizada, também a compartilham como uma verdade.

Há uma forma de combate a essas notícias?

Sempre há. O Facebook já tem adotado algumas medidas para reduzir o alcance dessas notícias. O WhatsApp, que também pertence ao grupo do Facebook, anunciou uma nova ferramenta para avisar quando mensagens forem encaminhadas em excesso dentro do app.

Além disso, existem vários portais na internet dedicados a desmentir essas notícias. Uma simples busca no Google já resolve esse problema. Basta digitar algumas palavras chaves e você é direcionado a um link que confirma ou desmente algo que seja divulgado.

É preciso tomar cuidado com o que se divulga pela internet, pois muitas coisas podem tomar proporções gigantescas – mesmo você achando que não. Quem nunca recebeu uma mensagem com a frase “não sei se é verdade, mas resolvi compartilhar”? Ou quem nunca já fez isso? Eu mesma já. Hoje tomo cuidado com cada mensagem recebida pelas redes sociais, em especial aquelas que não contêm o link de origem da matéria.

Em meio a tantos fakes, as news mudam sua postura

Já tem algum tempo que alguns dos grandes portais de notícias (Folha e UOL, por exemplo) começaram a cobrar pelo acesso. Eles te limitam a uma quantidade de matérias que você pode ler durante o mês, se você ultrapassa, terá que pagar para ter acesso.

Essa é uma das formas que os portais arrumaram de, além de conseguir uma renda, combater as notícias falsas que circulam com tanto fervor internet a fora. Acredito, inclusive, que essa seja a tendência daqui pra frente. Voltaremos à época em que só tinha acesso às notícias quem assinava os jornais para receber em sua casa ou acompanhava os telejornais. Agora, para acessar um portal, você precisará pagar, assim, poderá ter mais garantia e confiança no conteúdo apresentado.

Será essa a solução para o problema?

Se isso será o ponto essencial para solucionar o problema, o tempo dirá. Até porque, se hoje, que temos toda informação livre e gratuita (em sua grande maioria), ainda temos grandes problemas com as fake news, como será quando os portais forem pagos?

Até onde este pagamento garantirá a informação verdadeira ou será o principal motivo para aumentar mais ainda as dimensões das falsas?

O jeito é esperar que, mesmo que aos poucos, as pessoas tomem consciência do problema, entendam que divulgar notícias falsas também é crime e que há muito que se perder com esse tipo de informação, se é que podemos chamá-las assim.

Mulheres no Marketing

Mulheres no Marketing: como está o mercado do marketing e da comunicação para elas?

Feminismo. Igualdade. Mulher. Esses assuntos têm estado em muita evidência, principalmente nos últimos tempos. Agora, o que isso realmente significa quando falamos de mulheres no marketing e em todo mercado da comunicação?!

Uma pesquisa feita pelo Meio & Mensagem em 2016, mostra que as mulheres representam apenas 20% no setor criativo das principais agências de publicidade do país. Por mais que a pesquisa tenha mais de 1 ano, isso nos mostra que ainda há muito o que se fazer para melhorar esse número.

Não é incomum ver relatos de mulheres que sofrem algum tipo de preconceito em sua profissão. E isso é um fator que pode ser considerado importante quando falamos de igualdade no trabalho. Em todos os segmentos, há muitos casos de mulheres que não são levadas à sério por seus superiores. Hoje estamos caminhando para uma melhora neste pensamento. Aos poucos, as mulheres estão ganhando novos cargos de liderança e maior confiança nas empresas.

Como fica a mulher no mercado da publicidade

O mundo da Publicidade é majoritariamente dominado por homens. Basta ver os grandes prêmios que são concebidos aos profissionais do mercado. E vale lembrar dos números citados acima.

Porém, da mesma forma que em outros segmentos, a mulher começa a conseguir seu espaço. Quando falamos de Marketing Digital, que é uma área ascendente, é possível ver muita mulher influente. Ainda não é nem perto do que temos no mercado como um todo, mas é um começo. E o melhor: há uma visibilidade e referência nessas mulheres e em seu trabalho.

Se formos considerar que a mulher só teve direito ao voto há menos de 100 anos, cada passo e cada conquista ganha um ponto positivo. Cada nova mulher que assume um cargo de liderança em uma agência ou grande empresa, é algo a se comemorar.

No Dia Internacional da Mulher, mais do que mostrar um pouco de como está o mercado da comunicação e marketing para elas, queremos mostrar a importância deste dia. Ainda há muito que conquistar, só estamos começando, mas é extremamente essencial ter este começo.