Quem nasceu antes dos anos 2000, sabe que a TV era uma das principais fontes de entretenimento que existia. Você chegava da escola ou do trabalho e uma das primeiras coisas que fazia, era ligar aquele aparelho para assistir aos seus programas favoritos.
Agora, 17 anos depois, a situação mudou um pouco. Com a internet dominando o dia-a-dia, presente no bolso do usuário e com os serviços de streaming de vídeo e áudio bombando, a TV foi deixada um pouco de lado.
O consumo de serviços de streaming, como Netflix, aumentaram em mais de 50% nos últimos anos. O usuário não quer mais ficar atrelado a uma programação pré-estabelecida pelas grandes empresas televisivas. Ele quer ter a opção de assistir ao seu programa preferido quando e onde quiser. Vale lembrar também que boa parte do catálogo de produtos da Netflix, hoje, gira em torno de produções próprias, o que significa que ela virou uma nova TV, mas com a liberdade do usuário poder ver da forma como preferir.
Mas não só de Netflix vive o mercado brasileiro – e mundial – de streaming de vídeo. Muitas outras empresas estão chegando aos poucos e as próprias empresas da TV paga começam a explorar esse outro mercado. Como exemplo, podemos citar a HBO, que, recentemente, passou a oferecer assinatura de seu serviço de streaming (HBO Go) que dá acesso ao conteúdo exclusivo da emissora, inclusive para aqueles que não possuem a assinatura do canal na TV paga.
Houve uma redução considerável do consumo de TV nos últimos anos. Fora que hoje, a TV está disponível, literalmente, na palma da mão. Talvez não a mesma que você teve a oportunidade de ligar no final dos anos 90 ao chegar em casa, mas ela está lá. E está, também, no computador, no tablet, no vídeo game ultramoderno e até na Smart TV.
Com tudo isso, fica a pergunta: a era da TV tradicional está chegando ao fim? Ou será que ela vai se adaptar ao novo? Só nos resta aguardar!
Texto por: Tânia Saad | Equipe CADA Comunicação
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